Amplidão do acaso
Insaciáveis são meus anseios?
Permanece-se dormente cativa e ausente.
Num enigma absoluto são trancadas as portas
No passado que se faz presente.
Em todas as esferas e dimensões
Estar em harmonia com o próprio ego
Sentir na alma o fluido da existência
E viver cada momento sem conceituar
Mas, presa a uma jaula de desejos.
Quando dormi a imagem intocada
Sonhando sonhos imaturos
O sono é parido num vão sobressalto
Levanto e vejo da janela um mundo maluco.
Na amplidão do acaso vou vivendo
Com os meus sonhos sonhados e sofridos
Diante dos atos e fatos triviais e raros
Como um veleiro singrando num mar sem esperanças,
Esperando ansiosa o teu sorriso
Soraya
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